Quero-te. De uma maneira animal.
Não é lógico - nada mesmo. É imaginação.
É pensar sobre ti vezes sem conta, a comer-me a carne, a massacrar-me, a saborear-me os dedos, eu a saborear os teus.
Arrepio-me, dou em doida. Quero arrancar-te da parede onde estás pendurado e esconder-te debaixo dos lençóis sujos, molhados, rasgados. Trapos, feitos de remendos da minha própria pele.
Implodimos. Os dois. Fundimos os miolos que nos restam. Deitamo-nos um no outro.
Gemo qualquer coisa. Tu respondes.
E enquanto sangramos respiração, o sol põe-se reflectido nos vidros embaciados.
Quero-te.
"Have you ever tiptoed around Napalm?"
8.05.2008
Ceremony.
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